Apoiada pelo progresso científico, as democracias liberais e o sistema capitalista, a revolução industrial deu-nos 200 anos de progresso assinalável. Desde 1820, a população mundial aumentou 7 vezes, o PIB per capita 14 vezes e a esperança média de vida mais do que duplicou.
Porém, esta aceleração extraordinária na história da Humanidade teve enormes custos, dos quais nos apercebemos agora, por exemplo: a degradação da biosfera, devido a um modelo de desenvolvimento demasiado linear e extrativo; a erosão da diversidade cultural, por via da globalização de estilos de vida dominantes; e o aumento das desigualdades e surgimento de novos fenómenos de exclusão social.
Será possível reformar o capitalismo? Que premissas da ciência económica devem ser repensadas para que o nosso modelo de desenvolvimento seja sustentável, isto é, para que coloque as pessoas e o planeta no centro das suas preocupações? Que novo paradigma de capitalismo e desenvolvimento é esse?
Oradores convidados:
Clara Raposo, Dean do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa – ISEG
Filipe Santos, Dean da Católica Lisbon School of Business & Economics
Filippo Veglio, Managing Director & Senior Management Team do WBCSD
Moderação: João Meneses, Secretário-Geral do BCSD Portugal